sábado, 17 de outubro de 2009

Mané Garrincha - Parte I

Nome:

Manoel Francisco dos Santos

Nacionalidade:

Brasileiro

Data de nascimento:

28/10/1933

Data de falecimento:

20/1/1983

Local de nascimento:

Pau Grande, Rio de Janeiro

Mundiais disputados:

1958, 1962 e 1966

Apelidos:

Mané
O anjo das pernas tortas
A alegria do povo


Bom, como vocês decidiram na enquete, nos próximos posts a história de Garrincha será contada. Primeiramente, será mostrada sua vida no futebol. No próximo post você confere alguns detalhes de sua vida pessoal. É um gênio com uma história realmente emocionante e que deixou muita saudade no povo brasileiro. Abaixo você confere o por quê:

Manoel nasceu livre até mesmo do vínculo com o sobrenome da família de quinze irmãos, graças a um antigo costume do cartório local. Na intimidade do lugar virou Mané. A cidade de Pau Grande lhe dava tudo e nada cobrava, por isso o menino amava o lugar. Sua única necessidade era fazer as próprias bolas, enrolando jornais em barbantes ou, simplesmente, jogando com meias. Mas o que para outras crianças era um triste sinal de pobreza, tratava-se de um imenso prazer para Garrincha (apelido dado por sua irmã mais velha, Rosa, relacionando o menino a um pássaro). Por mais que o tempo tentasse, não conseguia tirar de Mané seu jeito simples e o desejo de liberdade.

Aos 14 anos, Garrincha foi chamado para trabalhar na companhia de tecidos América Fabril, como acontecia com todos os garotos da mesma idade em Pau Grande. A empresa era controlada por ingleses, que praticamente administravam o distrito.

Em um pequeno planalto atrás de sua casa ele disputava as peladas da adolescência. Lá Garrincha cresceu ensaiando sozinho, e sem sequer uma bola, os dribles que desconcertariam os adversários pelo mundo afora. O espaço era mínimo e qualquer descuido provocaria sua queda em um imenso barranco. Os dribles se desenvolveram e encantaram os ingleses, que o levaram para jogar no time da fábrica, o Sport Club Pau Grande.
Após alguns anos, Garrincha foi tentar a sorte em clubes da capital: procurou o Flamengo, o Fluminense e o Vasco. Entretanto, com suas pernas tortas, não lhe deram atenção.

Mais tarde foi levado pelo ex-jogador Arati para o Botafogo, que pagou 500 cruzeiros (equivalente a US$ 27) para ter o “Mané”.

No clube da estrela solitária, fez parte do melhor time do Botafogo de todos os tempos, que contava com Zagalo, Didi, Amarildo e Nilton Santos, entre outros. Lá Garrincha viveu seus anos de glória: foi Campeão Carioca em 1957 e bi em 1961 e 1962, marcando 242 gols em 613 (entre 1953 e 1965). No final da carreira, debilitado fisicamente, chegou a defender o Corinthians, onde, aos 33 anos, conquistou o Torneio Rio-São Paulo de 1966 (jogou apenas 13 vezes). Também teve passagem pelo Flamengo.

Indisciplinado, não foram poucas as vezes que esquentou o banco na seleção brasileira, mas, apesar da pouca cultura fora de campo, era um gênio nas quatro linhas; tanto que se sagrou Campeão Mundial com a seleção brasileira em 1958, na Suécia, e no Chile, em 1962, quando, na ausência de Pelé, foi eleito o melhor jogador da Copa, escrevendo seu nome para sempre na história do futebol mundial.
Garrincha se despediu da Seleção em 19 de dezembro de 1973, em uma partida vista por mais de 130 mil pessoas, que, emocionadas, gritaram incansavelmente o seu nome.

Sua melhor jogada consistia em uma freada brusca, seguida do drible para a direita, um arranque, e, por fim, o cruzamento para a área. Mesmo com uma diferença de 6 cm que separava seus joelhos, sempre levava vantagem sobre o marcador (em uma fotografia da partida contra o México, no Mundial de 62, é possível contar oito marcadores ao seu redor).

Garrincha marcou seu nome na história do futebol brasileiro com o apelido de "alegria do povo". Foi, sem dúvida o legítimo representante do futebol-arte brasileiro, com seu estilo original de jogar, dribles abusados e jogadas divertidas, que o tornaram um ídolo imortal na história do país.

Bom pessoal, espero que tenham gostado. Comentem, e aguardem, pois quarta tem post novo, com um pouco mais sobre esse craque que encantou o mundo com jogadas estonteantes. Valeu!!!

4 comentários:

  1. PEna que a história é esquecida né...
    muitas histórias...
    Tem um filme nacional sobre o Mané... mas não sei se é tão bom...
    Abçs
    CIA DOS BOTECOS - www.ciadosbotecos.blogspot.com

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  2. Seu blog é bem mais que grego pra mim =D

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  3. esse cara jogava muito
    tinham que ter jogadores que nem ele hoje em dia =/

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